janeiro 30, 2012

Para ti Simão, a história que mais gostas de ouvir...




"Ideal para as crianças que agora iniciam a sua aventura no mundo da leitura, O nabo gigante, um conto original russo recolhido por Alexis Tolstoi no séc. XIX, promete cativar o seu público não só pela história, mas também pelas maravilhosas ilustrações de Niamh Sharkey.

Descubra então o que acontece quando a velhinha, o velhinho e os vinte e um animais da quinta tentam colher o nabo gigante. O humor, os números e as repetições usados prometem deixar este conto tradicional russo na lembrança dos mais pequenos."
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Alexis Tolstoi e Niamh Sharkey
O nabo gigante
Livros Horizonte

janeiro 15, 2012

sugestão para os próximos dias...

(de Marisa Nuñez e Oscar Villán)
 

    



"Ali, no fim do mundo, no país onde o vento dá a volta vivia uma pequena zebra chamada Camila. Como naquele sítio o vento era tão revirado, Camila tinha de andar com muito cuidado, para não perder as suas roupas...
...Um dia, ao sair de casa, o vento bandido levou-lhe sete riscas do seu vestido. Uma aranha, uma serpente, o arco-íris e uma cigarra, entre outros animais do bosque, ajudarão Camila a esquecer as suas penas. As ilustrações de Óscar Villán são singelas e expressivas, adornadas por tracejados dispostos de forma a que os pequenos leitores possam chegar mais além da aparente simplicidade..."

janeiro 02, 2012

Bom Ano...


O Bolo-Rei


O bolo-rei tomava-se muito a sério. Não havia discussão: ele era o rei dos bolos.
Como tal, quando lhe caiu uma passa da coroa, ordenou ao bolo-inglês:
— Traz-me essa passa de volta.
O bolo-inglês fez-se desentendido e respondeu:
Sorry! I don’t understand…
O que queria dizer, na língua dele, que pedia desculpa, mas não tinha entendido.
Então, o bolo-rei virou-se para um bolo de natas e deu a mesma ordem. Queria, outra vez, a passa a ornamentar-lhe a coroa.
O bolo de natas tinha uma fala atrapalhada, por causa do excesso de natas.
— Flá, plefe, pflu, pfló…
Não se percebia nada.
O bolo-rei, muito irritado, ordenou o mesmo ao bolo de amêndoa, que lhe respondeu:
— Também a mim me caiu uma amêndoa torrada e não me queixo.
O bolo-rei, cada vez mais exasperado, deu a mesma ordem a um pudim de gelatina, mas o pudim de gelatina era muito frágil, muito nervoso e só tremeu, tremeu, incapaz de dizer ou fazer o que quer que fosse.
— São uns rebeldes estes meus súbditos — concluiu, numa grande exaltação, o bolo-rei. — Condeno-os a que sejam todos cortados às fatias.
E assim aconteceu. Mas nem o bolo-rei escapou.
António torrado